Após incontáveis tentativas de negociação com a gestão do prefeito JHC, o conjunto de servidores públicos de Maceió voltou a se reunir nesta terça-feira (24) para discutir os próximos passos da luta em defesa do reajuste salarial. A assembleia geral, encabeçada pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Maceió, aconteceu no pátio da sede do SINTEAL.
O SINDACS-AL marcou presença ativa na ação, que voltou a pontuar a falta de avanços na negociação com a prefeitura. “Discutimos com os trabalhadores das mais diversas categorias sobre o posicionamento negativo do prefeito JHC em relação ao reajuste salarial de 16%, que vem sendo arduamente reivindicado”, contou Nelson Cordeiro, presidente do SINDACS-AL.
O sindicato também aproveitou a oportunidade para reafirmar a luta em defesa da implantação do novo piso salarial nacional para os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias de Maceió. Recentemente houve a promulgação da Emenda Constitucional 120/2022, que fixou o vencimento inicial de dois salários mínimos, o equivalente a R$ 2.424 (dois mil quatrocentos e vinte e quatro reais), para toda a categoria. Para Nelson Cordeiro, “agora é o momento ideal para cobrar do prefeito JCH o cumprimento desse direito, que está garantido pela EC”.
Após amplo debate, o conjunto de servidores deliberou e decidiu atualizar a agenda de lutas com um indicativo de greve. No dia 01 de junho, a partir das 09h, será realizado um protesto em frente à sede da Prefeitura Municipal de Maceió.
“Vamos iniciar o mês junino em clima de forró e reivindicação de direitos. Esperamos que o prefeito JHC apresente o mais breve possível uma nova proposta de reajuste salarial até o dia 01 de junho, ou precisaremos tomar atitudes mais firmes, como a deflagração de uma greve geral”, concluiu Nelson Cordeiro.