terça-feira, 5 de abril de 2022

SINDACS-AL participa de encontro para debater terceirização dos serviços de saúde de Maceió


 Mobilização formada por sindicatos, movimentos sociais, CMS, CUT e sociedade civil teve como objetivo se opor à iniciativa da gestão municipal


Na última segunda-feira (04), o presidente do SINDACS-AL, Nelson Cordeiro, participou de uma audiência resultante da mobilização composta por entidades sindicais, movimentos sociais, representantes do Conselho Municipal de Saúde de Maceió (CMS), Central  Única dos Trabalhadores (CUT) e membros da sociedade civil, em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). 


O grupo vem se articulando em protesto contra a privatização da saúde pública na capital. De acordo com Nelson Cordeiro, o prefeito JHC está propondo a terceirização dos serviços de saúde na capital alagoana. “O projeto da gestão municipal que prevê a contratação de uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) para gerenciar os serviços do SUS, mas nós, como servidores público municipais, defendemos a realização de concursos, pois essa é a maneira correta de inserção na área”, destacou.


Na ocasião, todas as partes tiveram a oportunidade de falar e opinar sobre a iniciativa da gestão municipal. “Todos podemos nos posicionar contra a terceirização. O grande objetivo da reunião foi tentar barrar essa proposta, que para nós não faz nenhum sentido. Esperamos que a sociedade civil, que é usuária do SUS, também se mobilize contra essa situação”, enfatizou o presidente do SINDACS-AL.


Segundo informações recebidas pelos líderes sindicais que compõem o Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Maceió, o prefeito JHC pretende injetar aproximadamente R$ 72 milhões na terceirização. Porém, a ideia é controversa e desagrada os servidores municipais.


O SINDACS-AL se posiciona contra a terceirização e reforça a importância da luta para que o projeto de JCH não saia do papel. “Nós já acompanhamos situações em que os serviços dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias de Maceió foram terceirizados, além  da educação e da assistência social. As OSCIPs saíram deixando um prejuízo tanto para os trabalhadores, que hoje estão com ações na justiça, quanto para o município, que é co-responsável. Foi um desastre e não podemos permitir que isso se repita”, concluiu Nelson Cordeiro.