O SINDACS-AL participou ativamente de uma assembleia geral promovida nesta quarta-feira (06) pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Maceió, no pátio da sede do SINTEAL. O objetivo do encontro foi debater com os trabalhadores dos município, das mais diversas categoria, sobre o posicionamento negativo do prefeito JHC acerca do reajuste salarial de 16%, que vem sendo reivindicado.
De acordo com o presidente do SINDACS-AL, Nelson Cordeiro, a assembleia foi marcada em caráter de urgência após uma reunião da comissão sindical com representantes da gestão municipal realizada na última sexta-feira (01). A resposta dada na ocasião foi de que o município não concederia nenhum reajuste salarial aos servidores. “Nós devemos considerar que os servidores públicos municipais já amargam enormes perdas salariais ao longo dos últimos anos. Sem falar que, com a inflação, o nosso poder de compra está se diluindo dia após dia”, lamentou.
Diante da proposta de “reajuste zero”, os líderes sindicais que compõem o Movimento Unificado propuseram ao expressivo número de servidores presentes na assembleia uma paralisação de todas as categorias do funcionalismo público municipal, de forma alternada. A sugestão foi acatada por unanimidade e o primeiro ato público será realizado no dia 13 de abril de 2022, em frente à Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE).
PISO SALARIAL DOS ACE
Durante a assembleia geral, o SINDACS-AL também se mobilizou em defesa da implantação do piso salarial para os agentes de combate às endemias de Maceió, um direito garantido pela Lei Federal 13.708/18, que vem sendo ignorado pela Prefeitura desde a gestão anterior.
Os agentes de endemias estão recebendo apenas R$ 1.100,00 (mil e cem reais), enquanto o valor adotado nacionalmente é de R$ 1.550,00 (mil quinhentos e cinquenta reais) e, em breve, será fixado em R$ 1.750,00 (mil setecentos e cinquenta reais).
“O SINDACS-AL está reivindicando não apenas o reajuste de 16% do conjunto de servidores, mas também a implantação do piso dos ACE e as progressões por título da qual os trabalhadores têm direito. Em campanha, JHC levantou a bandeira da valorização dos servidores públicos municipais, mas não está cumprindo com a sua palavra. Nós não podemos ficar calados diante disso”, concluiu Nelson Cordeiro.
