quinta-feira, 1 de setembro de 2022

Em segundo dia de protestos, ACS e ACE de Maceió reivindicam implantação do piso salarial nacional

 Servidores públicos municipais ocuparam prédio da Secretaria Municipal de Economia e de Gestão e dormem pela segunda noite. Categoria agendou protesto em frente ao órgão, na manhã de sexta-feira (2), às 6h


“Não vamos sair enquanto o prefeito JHC não sentar com as lideranças e apresentar uma proposta séria de implantação do piso salarial nacional como remuneração inicial da carreira”, explica o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Alagoas (Sindacs-AL), Nelson Cordeiro, durante o segundo dia de ocupação da Secretaria Municipal de Economia e de Gestão de Maceió, que aconteceu nesta quinta-feira (1º), no Centro.

Cerca de 1.200 agentes de combates às endemias (ACE) e agentes comunitários de saúde (ACS) estão sendo prejudicados pela forma como a Prefeitura de Maceió realizou a aplicação da Emenda Constitucional 120/2022. “Foi realizado um complemento de salário e não é isso que manda a lei. Dessa forma o servidor que tem suas progressões ficará emperrado. Queremos o que é nosso de direito, que é os dois salários mínimos como remuneração inicial da carreira”, ressaltou Nelson Cordeiro.

A luta de mais de 11 anos pelo piso salarial nacional, que culminou com a EC 120/2022, mobilizou mais de 600 servidores públicos municipais, que se revezam entre manhã, tarde e noite em protesto pelo seu direito constitucional. 100 trabalhadores se dispuseram a dormir no local de quarta para quinta, e estão repetindo o movimento nesta noite de quinta para sexta.

Os funcionários públicos agendaram um protesto para acontecer amanhã, sexta-feira (2), em frente ao prédio, às 6h. Por causa da manifestação o Município de Maceió suspendeu o expediente dos órgãos públicos.