Servidores públicos municipais ocuparam prédio da Secretaria Municipal de Economia e de Gestão e dormem pela segunda noite. Categoria agendou protesto em frente ao órgão, na manhã de sexta-feira (2), às 6h
“Não
vamos sair enquanto o prefeito JHC não sentar com as lideranças e apresentar
uma proposta séria de implantação do piso salarial nacional como remuneração
inicial da carreira”, explica o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários
de Saúde de Alagoas (Sindacs-AL), Nelson Cordeiro, durante o segundo dia de
ocupação da Secretaria Municipal de Economia e de Gestão de Maceió, que
aconteceu nesta quinta-feira (1º), no Centro.
Cerca de 1.200 agentes
de combates às endemias (ACE) e agentes comunitários de saúde (ACS) estão sendo
prejudicados pela forma como a Prefeitura de Maceió realizou a aplicação da Emenda
Constitucional 120/2022. “Foi realizado um complemento de salário e não é isso
que manda a lei. Dessa forma o servidor que tem suas progressões ficará
emperrado. Queremos o que é nosso de direito, que é os dois salários mínimos
como remuneração inicial da carreira”, ressaltou Nelson Cordeiro.
A luta de mais de 11
anos pelo piso salarial nacional, que culminou com a EC 120/2022, mobilizou mais
de 600 servidores públicos municipais, que se revezam entre manhã, tarde e
noite em protesto pelo seu direito constitucional. 100 trabalhadores se
dispuseram a dormir no local de quarta para quinta, e estão repetindo o
movimento nesta noite de quinta para sexta.
Os funcionários públicos
agendaram um protesto para acontecer amanhã, sexta-feira (2), em frente ao prédio,
às 6h. Por causa da manifestação o Município de Maceió suspendeu o expediente dos
órgãos públicos.