sábado, 10 de setembro de 2022

ACS e ACE de Maceió rejeitam proposta inicial do Município e continuam mobilizados

 Servidores públicos municipais defendem a implantação do piso salarial nacional no início da carreira


A proposta da Prefeitura Municipal de Maceió para pagar 420 reais para todos os 1.250 agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias (ACS e ACE) de Maceió foi rejeitada por unanimidade, durante uma Assembleia Geral realizada na sexta-feira (9), no auditório do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), no Centro. Ainda em conciliação judicial, a categoria se mantém mobilizada e irá enviar uma contraproposta.

Durante a reunião com os trabalhadores, os representantes do Sindicato dos Agentes Comunitários de Alagoas (Sindacs-AL), do Sindicato dos Servidores da Secretaria de Saúde do Município de Maceió (Sindsaúde), do Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas (Sindas), e da Associação dos Agentes de Combate às Endemias de Maceió (AACEM), apresentaram o resultado da reunião de conciliação, que aconteceu na 30º Vara Cível da Capital, com a juíza Isabelle Coutinho Dantas e com o procurador geral do Município, João Lobo, com o secretário municipal de Gestão, Ivan Carvalho, e o secretário municipal de Economia, João Felipe Borges, na quinta-feira (8).

O presidente do Sindacs-AL, Nelson Cordeiro, saudou a todos e repudiou a forma como os gestores a frente do Executivo Municipal estão tratando os trabalhadores. “Fiquei indignado com o posicionamento do Município. Os secretários propuseram esses 420 reais, só após a juíza, bem dizer: exigir. Mas a gente está nessa luta pelo nosso direito constitucional e devemos continuar unidos”, refletiu.

Os ACS e ACE querem a implantação da política de valorização salarial de acordo com a Emenda Constitucional 120, de 5 de maio de 2022. Os municípios devem pagar dois salários mínimos no início da carreira da categoria.