Servidores públicos municipais defendem a implantação do piso salarial nacional no início da carreira
A
proposta da Prefeitura Municipal de Maceió para pagar 420 reais para todos os
1.250 agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias (ACS e
ACE) de Maceió foi rejeitada por unanimidade, durante uma Assembleia Geral
realizada na sexta-feira (9), no auditório do Instituto Federal de Alagoas
(Ifal), no Centro. Ainda em conciliação judicial, a categoria se mantém
mobilizada e irá enviar uma contraproposta.
Durante
a reunião com os trabalhadores, os representantes do Sindicato dos Agentes
Comunitários de Alagoas (Sindacs-AL), do Sindicato dos Servidores da Secretaria de Saúde
do Município de Maceió (Sindsaúde), do Sindicato dos Agentes de Saúde de
Alagoas (Sindas), e da Associação dos Agentes de Combate às Endemias de
Maceió (AACEM), apresentaram o resultado da reunião de conciliação, que
aconteceu na 30º Vara Cível da Capital, com a juíza Isabelle Coutinho Dantas e
com o procurador geral do Município, João Lobo, com o secretário municipal de
Gestão, Ivan Carvalho, e o secretário municipal de Economia, João Felipe
Borges, na quinta-feira (8).
O
presidente do Sindacs-AL, Nelson Cordeiro, saudou a todos e repudiou a forma
como os gestores a frente do Executivo Municipal estão tratando os
trabalhadores. “Fiquei indignado com o posicionamento do Município. Os
secretários propuseram esses 420 reais, só após a juíza, bem dizer: exigir. Mas
a gente está nessa luta pelo nosso direito constitucional e devemos continuar
unidos”, refletiu.
Os ACS
e ACE querem a implantação da política de valorização salarial de acordo com a
Emenda Constitucional 120, de 5 de maio de 2022. Os municípios devem pagar dois
salários mínimos no início da carreira da categoria.