Lideranças sindicais do Brasil se solidarizam com protesto dos ACS e ACE de Maceió
Resistência!
Os agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE) de
Maceió permanecem nesta segunda-feira (5) e sem data para sair, na Secretaria
Municipal de Economia (Semec), no Centro, em protesto pela implantação correta
do piso salarial nacional. Diversas lideranças do País, começaram a enviar depoimentos
em apoio à mobilização, que na tarde de hoje contou com um ato público em
frente a Praça dos Palmares.
Centenas
de ACS e ACE se reuniram em frente a Praça dos Palmares e fecharam a passagem
dos carros, como forma de chamar atenção a falta de respeito que estão sendo
tratados pelo prefeito de Maceió, JHC. “Agentes na rua, prefeito a culpa é sua!”,
ressoava nas ruas do Centro da capital alagoana.
O chefe
do Executivo não sinalizou nem ao menos uma reunião com as lideranças sindicais,
enquanto isso, ao longo do dia os funcionários públicos receberam mensagens de
apoio de todo o Brasil. O presidente do Sindacs Paraíba e secretário geral da Fenasce,
Marcelo Piraiba, enviou um vídeo oferecendo total apoio ao protesto. “Força,
luta, não desista! A federação nacional está com vocês e os sindicatos unidos
estão com vocês!”, enfatizou.
A diretora da Fenasce e
vice-presidente do Sindacssei, Vanessa Ferreira, também compartilhou um vídeo
em solidariedade aos trabalhadores, que tiveram que ocupar a Semec em repúdio e
protesto ao prefeito de Maceió, JHC, que insiste em não cumprir o que
estabelece na Emenda Constitucional 120, de 5 de maio de 2022. “Prefeito cumpra
a lei, pague o piso dos agentes de Maceió. Força e luta pessoal!”, expõe.
O presidente do Sindacs
Pernambuco, Graciliano Gama, ofereceu todo seu suporte a causa. “Apoio a luta
que é tão justa, aplicação da nossa Emenda Constitucional 120 no nosso Plano de
Cargos e Carreiras. Podem contar com nossa ajuda e nosso apoio!”,
Os ACS
e ACE de Maceió estão desde quarta-feira (30/08) acampados na Semec. Na sexta-feira
(2) a Justiça de Alagoas, determinou a desocupação da do prédio público por
meio de uma liminar de interdito proibitório com multa de R$10.000,00 ao dia e
podendo utilizar força policial para garantir a decisão.
O presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Alagoas (Sindacs-AL), Nelson Cordeiro, disse que os trabalhadores continuam acampados e decidiram permanecer em protesto. “Foram 11 anos de muitas reuniões, viagens e manifestações para a conquista da nossa política de valorização salarial. É defendendo o nosso direito constitucional, que não vamos arredar o pé daqui da Semec”, explicou.