Fernando Cândido, Diretor executivo da FENASCE e presidente do SINDACS (Arquivo pessoal) |
Reforma da Previdência afeta Aposentadoria Especial para quem trabalha em ambientes insalubres, como é o caso dos Agentes Comunitários e de Combate as Endemias. O presidente do SINDACS (Sindicato dos Agentes comunitários de Saúde), Fernando Cândido, que também é dirigente da FENASCE (Federação Nacional de Agentes Comunitários de Saúde e de Combate as Endemias), explica que a reforma da previdência vai exigir idade mínima de 60 anos de idade e 25 anos de contribuição. A regra atual exige 25 anos de exercício ininterruptos de trabalho insalubre.
Um exemplo citado pelo presidente do SINDACS, para retratar a crueldade da reforma da previdência proposta pelo Governo Federal, é a do diretor executivo do sindicato, Sérgio Oliveira. Antes da reforma ele obtinha 19 anos de atividade ininterrupta em ambiente insalubre. Caso não houvesse mudança na lei o diretor executivo iria se aposentar com mais 6 anos de atividade especial em 2025, com 43 anos de idade. Agora terá que trabalhar mais 21 anos, e se aposentará em 2040, com 60 anos de idade.
O Presidente do SINDACS-AL, ressalta que a FENASCE defendeu a aprovação de emendas ao relatório base da reforma para garantir a permanência da regra atual. No entanto, as emendas não foram destacadas e nem aprovadas pela Câmara dos Deputados.
A luta permanece, e a Federação Nacional de Agentes Comunitários de Saúde e de Combate as Endemias está convocando sua diretoria com a intenção de definir estratégias para aprovação dessas referidas emendas no Senado Federal.