quarta-feira, 31 de agosto de 2022

ACS e ACE de Maceió ocupam Secretaria de Economia por reestruturação do PCC

 Protesto é pela garantia de um direito constitucional, do qual trata a EC 120/2022


Os agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE) de Maceió estão em protesto desde a manhã desta quarta-feira (31), na Secretaria Municipal de Gestão e Economia para cobrar a reestruturação do Plano de Cargos e Carreiras da categoria, com o salário inicial sendo o piso salarial nacional no valor de dois salários mínimos de acordo com a Emenda Constitucional 120/2022, de 5 de maio de 2022.  

A mobilização iniciada na Praça Deodoro chamou atenção da sociedade para a luta dos servidores públicos municipais que levam ações, informações, saúde, promoção social e cidadania para os maceioenses. De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Alagoas (Sindacs-AL), Nelson Cordeiro, o principal objetivo é que o prefeito JHC receba os agentes e converse sobre a EC 120/2022.

“Os trabalhadores possuem seu direito garantido pela Constituição Federal e precisamos de maior atenção e comprometimento do prefeito para resolver logo esse problema. Queremos uma reunião e uma agenda que atenda os anseios de ambos os lados”, explicou Nelson Cordeiro.

À tarde, as lideranças foram conversar com JHC, que estava panfletando no Centro de Maceió, e ele informou que não podia atender o pedido, pois a Prefeitura Municipal de Maceió deverá desembolsar 65 milhões de reais por ano, para realizar esta implantação da EC 120/2022 no PCC. “Fizemos um contraponto, informando que o valor é menor do que o que está sendo apresentado e que a gente precisa de comprometimento com uma reunião”, relatou Nelson.

Os servidores públicos municipais estão acampados na secretaria, com proposta para passar a noite, até que o prefeito receba as lideranças sindicais. O momento está sendo acompanhado pelo Sindicato dos Servidores da Secretaria de Saúde do Município de Maceió (Sindsaúde), pelo Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas (Sindas),  pelo  Sindacs-AL e pela Associação dos Agentes de Combate às Endemias de Maceió (AACEM).