“A CUT defende os trabalhadores e é responsável por não deixar que tivessem acabado com muitos dos nossos direitos. Respeitem a CUT!”, exigiu o deputado federal do PT-PE no plenário da Casa do Povo.
Por: Redação CUT
Em seu primeiro pronunciamento na Câmara dos Deputados nesta
quinta-feira (14), o deputado federal Carlos Veras, ex-presidente da CUT
Pernambuco, criticou as tentativas de criminalização da Central e disse que não
são os sindicalistas que “fazem apologia ao crime” nem incentivam o ódio e a
intolerância.
"Aproveito para defender o presidente nacional da
Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, acusado injustamente aqui.
Quero deixar registrado que não são os dirigentes sindicais que fazem apologia
ao crime", destacou Veras.
Os dirigentes são, na verdade, as vítimas, afirmou o
parlamentar, que fez questão de lembrar de companheiros e companheiras
sindicalistas assassinados no auge de suas lutas pelos direitos da classe
trabalhadora.
“Não são os dirigentes sindicais que carregam nas
costas o gosto do sangue do assassinato de Margarida Alves e de Chico Mendes e
do massacre dos Eldorados do Carajás”, disse.
Sem citar nomes, Veras, que também é trabalhador
rural, apontou os que estão, de fato, estimulando a intolerância e o uso de
armas de fogo. Em um discurso duro e seguro, o deputado disse que “não são os
dirigentes sindicais que colocam criança no colo e fazem o símbolo de uma
arma”.
E continuou: “Não somos nós que incentivamos o ódio e
a intolerância. Não somos nós que somos responsáveis pelos assassinatos de
indígenas, de sem terras, de mulheres e da comunidade LGBT”.
“A CUT defende os trabalhadores e é responsável por
não deixar que tivessem acabado com muitos dos nossos direitos. Respeitem a
CUT!”, exigiu Carlos Veras no plenário da Casa do Povo.