A ANVISA DEFINI COMO TÓXICO O DIFLUBENZURON
A ANVISA, a pedido da Secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro, SES/Rj, expõe com clareza os perigos inerentes ao uso incorreto e consequente toxicidade do Diflubenzuron, sobre a saúde humana.O produto, segundo a própria ANVISA, pode contaminar preparadores da calda mãe, e aplicadores no campo.
O Diflubenzuron pode afetar músculos, vísceras, pele, gordura, sangue, fígado, rim e estômago.
A ANVISA admite então, que o trabalhador, até por exposição prolongada com o produto, pode sofrer lesões em órgãos vitais.
Admite também que o Diflubenzuron possui baixa toxicidade aguda, porém a toxicidade mais perigosa é a crônica, pois demanda longo período de exposição ao químico, com possíveis e conseqüentes lesões de órgãos vitais, como já elencado acima.
O produto pode causar a toxicidade genotóxica, que é gravíssima, pois poderia causar graves lesões ao DNA do trabalhador, e no de quem eventualmente consumisse água tratada com o produto, por longo período.
Há suspeita de disfunção endócrina, ou seja, glândulas como a tireóide, podem ser afetadas pela exposição ao Diflubenzuron.
O produto já foi classe IV (pouco tóxico), mas por ser altamente irritante ocular (olhos), foi revisado, e incluído na classe II (altamente tóxico). É de se observar que os pesticidas de classe II, também podem provocar séria irritação dérmica. Portanto, o trabalhador que manipula o produto, principalmente sem viseira, eluvas adequadas, corre sério, e iminente risco de lesão ocular, e sérias alergias dermatológicas.
Nota-se pela fórmula estrutural do Diflubenzuron, que a substância possui dois anéis aromáticos heterocíclicos, sendo uma extremidade, o elemento químico Cloro (Cl), e na outra, o Flúor (F), o que denota alta toxicidade do Diflubenzuron, como foi de fato revisado pela ANVISA, e incluído na Classe II (alta toxicidade).
Diante do exposto, dever-se-ia buscar outras formas menos onerosas de controle da Dengue, até pelo fato de que existem produtos biológicos, e eficazes no mercado brasileiro, com ênfase inclusive na educação ambiental às pessoas, no controle do vetor. Esses produtos possuem baixo impacto ambiental, não geram resistência e somam risco zero de prejuízo a saúde do trabalhador e população.
Fonte: http://sintsauderj.blogspot.com.br/