Prefeitura alega que não formulou uma proposta por causa de contratempos relacionados ao Coronavírus. Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Maceió se reuniu com o secretário de gestão, Reinaldo Braga, nesta quinta-feira (19).
O Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Maceió se reuniu, na manhã desta quinta-feira (19), com o secretário municipal de gestão, Reinaldo Braga, para voltar a discutir sobre o reajuste salarial dos trabalhadores. Na ocasião, a justificativa apresentada pelo gestor para não readequar o piso foi a situação emergencial causada pela pandemia do Coronavírus (COVID-19).
De acordo com o diretor do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Alagoas (SINDACS-AL), Nelson Cordeiro, durante a reunião o secretário argumentou que a prefeitura está impossibilitada de conceder o reajuste também por estar prevista uma queda de mais de 50% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Os representantes do movimento apresentaram duas propostas que devem ser avaliadas pelo prefeito Rui Palmeira. O encontro também foi acompanhado pelo vereador Samir Malta, líder do Governo na Câmara de Vereadores de Maceió, que se comprometeu a fazer a ponte entre as partes e dar uma resposta sobre o assunto na próxima sexta-feira (20).
"A gente lançou uma contraproposta para que ele conceda ao menos o valor referente à inflação (de 4.31%). Se não houver esse reajuste, os funcionários públicos vão amargar uma queda de 3% em cima do que ganham atualmente", explicou Nelson Cordeiro ao lembrar que de acordo com a reforma da previdência municipal, haverá um aumento na alíquota de contribuição de 11% para 14%.