Encontro aconteceu nesta quinta-feira (30) no Sindicato dos Bancários
Na manhã desta quinta-feira (30), foi realizada uma assembleia geral do movimento unificado dos servidores públicos do município de Maceió, no auditório do Sindicato dos Bancários, onde foi deliberada e decidida pelos presentes a cobrança de um reajuste salarial de 21%, além de progressões por mérito e títulos e melhores condições de trabalho.
Em pauta, também foi definida a exigência de um debate claro para aprofundar a discussão em torno da proposta de reforma da previdência municipal, com a urgente recomendação de audiências públicas na câmara dos vereadores.
De acordo com o Presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Alagoas (SINDACS-AL), Fernando Cândido, as centrais sindicais, inclusive a CUT e os sindicatos filiados, fizeram grandes manifestações a nível local e nacional contra a Reforma da Previdência do Governo Bolsonaro, no intuito de não aprová-la, mas isso não foi suficiente e agora as consequências estão sendo percebidas em Maceió. “Além do aumento da alíquota de contribuição de 11% para 14%, há um agravante, pois essa porcentagem vai incidir sobre a remuneração dos servidores, inclusive de verbas não incorporáveis, que não serão levadas para a aposentadoria. Além disso, há perdas irreparáveis nessa reforma que trarão grandes prejuízos”, comentou.
Em seu discurso, Fernando Cândido reforçou a extrema necessidade de união entre os servidores. “É importante uma mobilização para que alguns pontos da reforma, que retiram direitos, não sejam aprovados. Precisamos, sobretudo, abrir os canais de negociação para discutir o reajuste salarial, pois não há sentido haver um aumento na alíquota sem que haja também uma melhor remuneraçãol”, concluiu.
Na ocasião, o movimento unificado definiu a realização de um ato público, agendado para o dia 04 de fevereiro às 09h, em frente à Secretaria Municipal de Gestão de Maceió (SEMGE).