segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Agentes de combate às endemias de Maceió participam de ato de greve


Ação mobilizada por Movimento Unificado exige posicionamento da Prefeitura sobre implantação do piso salarial da categoria

Os agentes de combate às endemias de Maceió se reuniram novamente na manhã desta segunda-feira (06), para cobrar da Prefeitura Municipal de Maceió um posicionamento sobre a implantação do piso salarial nacional da categoria. O ato aconteceu em frente à Secretaria de Gestão da capital.

Os servidores estão em greve desde setembro de 2019 em reivindicação ao não cumprimento da Lei Federal 13.708/18, que assegura a implantação do piso salarial de acordo com o valor base praticado em todo o Brasil. 

Em Maceió, os agentes recebem R$ 1.100,00 em média, enquanto o piso salarial nacional dos agentes de saúde é de R$ 1.250,00, com progressão prevista para os próximos anos.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Alagoas (SINDACS-AL), Nelson Cordeiro, o momento é delicado para a saúde pública do município, pois o período é de maior incidência de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. "Por isso ainda assim precisamos manter parcialmente o funcionamento dos serviços. A população  não pode ficar desassistida e esse é o nosso compromisso", comentou. 

Até o presente momento, não houve nenhuma resposta positiva por parte da prefeitura de Maceió. O Movimento Unificado dos Agentes de Combate às Endemias de Maceió seguirá com o intermédio das ações cabíveis para que os direitos básicos dos trabalhadores sejam garantidos e de fato respeitados.

MOVIMENTO UNIFICADO

O Movimento Unificado dos Agentes de Saúde de Alagoas é composto pelo Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Alagoas (SINDACS-AL), Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas (SINDAS), Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social - Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (SINDPREV-AL) e pela Associação dos Agentes de Combate às Endemias de Maceió (AACEM).