Categoria quer o piso salarial nacional como vencimento inicial no Plano de Cargos, Carreira e Remuneração
Os agentes comunitários de saúde e
agentes de combate às endemias de Pilar não descartaram a greve geral durante
Assembleia Geral realizada na manhã desta terça-feira (12), no Cine Pilarense. A
categoria solicita a adição do piso salarial nacional de dois salários mínimos como
vencimento inicial na carreira dos ACS e ACE, no projeto de lei do Plano de Cargos,
Carreiras e Remuneração, que está sendo alterado pelo prefeito Renato Filho.
O evento promovido pelo
Sindacs-AL contou com a participação dos diretores executivos Fernando Cândido,
Edvaldo Gonçalves e Xandinho; da diretora municipal Janete e dos vereadores Thais
Canuto, Marcos Cachoeira, Joeli Lopes, Júnior de Dr. José e Biu Barros. Os
parlamentares se colocaram à disposição para contribuir com a valorização da
carreira dos agentes.
Fernando explicou que a categoria
está flexível no interesse de dialogar, mesmo com diversas alterações no
projeto de lei do prefeito, que desvalorizam a carreira dos agentes. “O prefeito
quer diminuir consideravelmente os percentuais de progressões por tempo de serviço
e por titulação, mas o nosso interesse é que ele inclua o piso salarial
nacional no início da carreira, assim como pede a Emenda Constitucional
120/2022”, ressalta.
Após se reunirem no Cine
Pilarense, a categoria foi à Câmara Municipal onde conversaram com alguns
vereadores da bancada do prefeito, os quais se comprometeram em marcar uma
audiência com o prefeito. “Não descartamos decretar uma greve, pois queremos o
que é nosso por direito e o prefeito está relutante em conversar com a
categoria”, enfatizou Fernando.
Os agentes vão esperar a audiência
com o prefeito para marcar um nova Assembleia Geral e decidir o rumo da luta em
favor da garantia do pagamento do piso salarial nacional dos trabalhadores.