Servidores Públicos Municipais só vão sair após algum avanço nas negociações sobre a implantação do piso salarial nacional da categoria
Pela implantação do piso
salarial nacional no início da carreira, os agentes comunitários de saúde e
agentes de combate às endemias (ACS e ACE) de Maceió estão acampados na porta
da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), na Rua Dias Cabral, Centro, desde a segunda-feira
(17).
A categoria está em
greve desde o dia 11 e decidiram protestar na porta da SMS com uma tenda,
cadeiras e barracas de acampar até que ocorra algum avanço nas negociações com
a Prefeitura Municipal de Maceió. O presidente do Sindicato dos Agentes
Comunitários de Saúde de Alagoas (Sindacs-AL), Nelson Cordeiro, e o diretor
Sérgio Leandro participaram da atividade de luta.
De acordo com Nelson, as
lideranças não foram recebidas pela secretária de Saúde, Célia Maria, e não
existe qualquer conversa com os trabalhadores. “Estivemos no gabinete da secretária
e ela não estava. Procuramos informações sobre um processo que estava sendo
enviado para a Secretaria Municipal de Gestão, com informações sobre o piso
salarial, e apesar de ter sido despachado, não explicaram nada sobre a situação”,
relatou.
O município de Maceió está pagando um complemento dos
salários para aqueles que recebem menos que os R$2.424,00, mas os 1.250
servidores públicos municipais querem a reestruturação do Plano de Cargos e
Carreiras com o vencimento inicial sendo os dois salários mínimos vigentes,
como pede a Emenda Constitucional 120, de 5 de maio de 2022.
A Greve Geral é organizada pelo Movimento Unificado Pela
Implantação do Piso Salarial dos ACS e ACE de Maceió, formado pelo Sindicato dos Servidores da Secretaria de Saúde do
Município de Maceió (Sindsaúde), pelo Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas
(Sindas), pelo Sindacs-AL e pela
Associação dos Agentes de Combate às Endemias de Maceió (AACEM).