sábado, 10 de agosto de 2013

REUNIÃO DA FENASCE DEFINE PARALIZAÇÃO NACIONAL

 Federação Nacional de Agentes Comunitários de Saúde e Agentes
de Combate as Endemias
CNPJ: 18.087.034/0001-20


DIREÇÃO DA FENASCE AVALIA COMO EXTREMAMENTE POSITIVA A
PARTICIPAÇÃO DOS AGENTES NO DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO
CONVOCADA PELAS CENTRAIS SINDICAIS.

 Nos dias 05 e 06 de agosto, deste ano, no auditório da CUT – Nacional, em Brasília-DF,
aconteceu a reunião da FENASCE- Federação Nacional dos Agentes Comunitários e de Combate
as Endemias. A reunião iniciou as 14h do dia 05 com uma avaliação da participação dos sindicatos
da categoria no dia nacional de mobilização, ocorrido em 11 de julho, deste ano. Segundo
Fernando Cândido, Presidente da FENASCE a participação dos sindicatos foi significativa, vários
municípios, sobre tudo as capitais aderiram a mobilização. Fortalecemos a pauta que uni todas as
centrais. Mas, exigimos a regulamentação da EC-63, que cria o piso salarial nacional, além das
pautas locais, tais como implantação do adicional de insalubridade, melhores condições de
trabalho.

SECRETÁRIO DE ORGANIZAÇÃO DEBATE ANALISE DE CONJUNTURA


     
     Na sequência da reunião, Jacy Afonso, Secretário Nacional de organização da CUT fez
uma análise de conjuntura. Para Jacy o modelo sindical oriundo do governo de Getúlio Vargas
contribui para a divisão dos trabalhadores e o enfraquecimento dos sindicatos. Podemos afirmar
também que temos trabalhadores que elegeram um metalúrgico para presidente da república. Mas,
que votam ainda em grandes empresários e latifundiários para representá-los no congresso. Os
sindicatos envelheceram e precisam de renovação. Jacy aponta vários desafios para o resgate do
protagonismo sindical: A participação efetiva dos trabalhadores na vida diária do sindicato,
construção da pauta de reivindicações dialogada a partir do local de trabalho; outro desafio é
resgatar a esperança de um mundo melhor e esquecer o individualismo; os sindicatos precisam
buscar a unidade de ação, pois os trabalhadores não são mais solidários com a luta dos outros
trabalhadores; como quarto desafio os sindicatos devem lutar por políticas públicas de qualidade,
um estado promotor da cidadania; e quinto desafio, mas com certeza não último o secretário de
organização da CUT – Nacional coloca a luta intransigente de impedir a flexibilização dos direitos
trabalhistas. No final Jacy sugeriu que a federação paute na reunião de direção da CUT – Nacional
o apoio político e logístico a luta dos agentes.
 REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO DEBATE REGULAMENTAÇÃO DA EC-63
No dia seguinte, 06 de agosto, às 9h os sindicalistas presentes trocaram
experiências e informações de suas entidades. às 10h iniciou-se um debate com Miracy Astun,
representante do Ministério da Saúde. Miracy resgatou a reunião com o Ministro da Saúde,
Alexandre Padilha onde foi apresentada a proposta do Governo de estabelecer o piso em R$
722,00, ajudar os municípios nos encargos trabalhistas. Mas, com contra partida dos Estados e
Municípios. Miracy lembrou também que a CNM ingressou com uma ADIN – Ação Direta de
Inconstitucionalidade, o que deixa claro quem de fato é contra a criação do piso. Após várias
intervenções dos dirigentes presentes Miracy se comprometeu em fazer gestão para que seja
agendada uma audiência com o Ministro Alexandre Padilha para a retomada das negociações.

DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO E MOBILIZAÇÃO EM BRASÍLIA

Na parte da tarde do segundo dia, a direção da FENASCE com a contribuição de outras
entidades definiram o dia 29 de agosto como o DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO. Foi
definido ainda que nos dias 01 e 02 de outubro a FENASCE convocará todos os agentes de saúde
e de endemias para