Lideranças sindicais cobram implantação do piso salarial nacional como vencimento inicial da carreira dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias de Maceió
O
Movimento Unificado pela Implantação do Piso Salarial dos ACS e ACE de Maceió, composto
pelo presidente do Sindsaúde Maceió, Alesandro Fernandes, do Sindas-AL, Adeilton Ferreira, e do Sindacs-AL,
Nelson Cordeiro; se reuniram com o desembargador do Tribunal de Justiça de
Alagoas (TJ-AL), Márcio Roberto, nesta quinta-feira (4), na sede do
TJ-AL, para tratar sobre o pedido de suspensão de greve, requerido pela Prefeitura
Municipal de Maceió, no dia 20 de março de 2024.
O
processo nº 0808026-54.2022.8.02.0000 está sob
responsabilidade do desembargador Márcio Roberto que se comprometeu em analisar
e dar um retorno ao movimento. Nelson
Cordeiro informa que conta com o apoio do poder judiciário para que os agentes
comunitários de saúde e os de combate às endemias tenham o seu direito
garantido.
“O
Sindacs-AL tem sucesso na luta pela implantação do piso salarial nacional como
vencimento inicial da carreira dos ACS e ACE em diversos municípios.
Infelizmente, Maceió não é um deles e por isso estamos há mais de um ano em
greve, comprometidos na conquista desta luta que é essencial na política de
valorização da carreira da categoria”, explicou.
Greve
No dia 31 de outubro de 2022, o
desembargador do TJ-AL, Ivan
Vasconscelos, considerou a greve legal. Há um ano e cinco meses, os ACS’s e ACE’s de Maceió estão
realizando o movimento paredista conforme a Lei da Greve, Lei nº7.783, de 28 de
junho de 1989, com o objetivo de conseguir a implantação do piso
salarial nacional como vencimento inicial no Plano de Cargos, Carreira e
Salários da categoria, como estabelece a Emenda Constitucional 120, de 5 de
maio de 2022.