SINDACS-AL HOMENAGEIA TODAS AS MULHERES
Essa data foi criada no inicio do século XX por
mulheres operarias, camponesas, donas de casa, intelectuais, entre outras que
reivindicavam melhores condições de trabalho, direito ao voto e a educação
formal.
Relembrar o 8 de Março, do Dia Internacional das
Mulheres, é reafirmar a história de luta das Mulheres pela transformação geral
da sociedade. É reafirmar que todas as lutas são feitas por “mulheres e homens”
caminhando juntos para a construção de uma sociedade livre, com igualdade de
oportunidades (na vida e no trabalho) e com novas relações, que respeitem, na
pratica, a diversidade, sem nem uma forma de opressão.
Mas, chegamos ao sec. XXI e a violência sexista sendo
uma das piores facetas da desigualdade entre homens e mulheres em nossa em
nossa sociedade!
UMA
VIOLÊNCIA AOS “PEDAÇOS”
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Todos os tipos de violência contra nós ocorrem pelo
fato de “sermos mulheres”, considerem-nos “seres inferiores” e sempre
“disponíveis” aos desejos e expectativas masculinos!
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Toda vez que uma de nós for agredida, desqualificada,
controlada ou cerceada, associada a um “objeto de posse” ou submetida ao “poder
masculino”, isto
é uma violência à mulher!
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Atenção: a violência
física é a parte mais visível da opressão, mas xingamentos, humilhações,
empurrões também são violência sexista.
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Pesquisa da Fundação Perseu (2010) afirma que 1 em cada 5 mulheres considerava ter sofrido algum tipo de
violência da parte de algum homem. E 1 em cada 10 mulheres
(10%) já foi espancada uma
vez na vida!
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E o mais absurdo é que 80% dos casos de violência
sexista (contra as mulheres) foram praticados por maridos, parceiros ou
namorados – pessoas que deviam zelar pela integridade física e psicológica e
suas famílias!
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O Estado de Alagoas é o 2° do Brasil onde se matam
mais mulheres (atrás apenas do Espirito Santo), enquanto Arapiraca é, segundo a
pesquisa Instituto Sangari/Ministério Público, a 4ª cidade mais violenta do
Brasil em relação às mulheres!
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3.259
casos de violência contra a mulher foram registrados, de Janeiro a Julho
de 2012;
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113 mulheres
foram assassinadas, nos primeiros sete meses de 2012, na região
metropolitana e no interior do Estado; em 2011 haviam sido 142 mulheres, sendo 60
na capital, 13
na região metropolitana e 69 no interior do Estado:
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Entre as capitais, Maceió é a que apresenta a terceira maior
taxa de homicídio de mulheres. São 11,9
pessoas do sexo feminino assassinadas a cada 100 mil habitantes, atrás
apenas de João Pessoa (12,4 mortes) e
Vitória (13,2
assassinatos).
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A
lei Maria da Penha é uma grande vitória, pois torna a
violência contra a mulher um CRIME passível de punição e prisão do
agressor. Além de uma lei de repressão, temos de exigir “politicas de prevenção e apoio”
às mulheres vítimas de violência.
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Precisamos
conquistar: mais delegacias especializadas (em
todos os municípios); formação de operadores do Direito (para atendimento as
mulheres); serviços de saúde adequados (para atender vitimas de estupro ou
mesmo gestantes desassistidas); Casas Abrigos e Centro de Referência.
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Alagoas foi “palco” de uma Audiência Pública com parlamentares do Congresso Nacional da
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) da Violência Contra a Mulher, onde DENUNCIAMOS
a completa FALTA
DE COMPROMISSO do Governo do Estado
em relação às politicas públicas de enfrentamento à violência contra as
mulheres.
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COBRAMOS do Governador
Téo Vilela uma efetiva
politica publica, lembrando que ele mesmo assinou em 2007, o Plano
de Enfrentamento a Violência Contra a Mulher, e que até hoje pouco fez pra que
esse plano saísse do papel!
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Mulheres,
companheiras precisamos nos organizar para COBRAR dos governos estaduais e municipais, POLITICAS
PÚBLICAS que reconheçam e coíbam
todos os tipos de violência contra nós, mulheres!
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Que possamos conquistar nossa cidadania, liberdade e igualdade de
oportunidades – no trabalho e na vida!
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As mulheres pobres, trabalhadoras, sobretudo do campo,
possuem menos acesso a uma serie de direitos, a serviços públicos, suportam
sobrecarga de trabalhos domésticos e tem menores oportunidades de realizar
sonhos que conduzam à emancipação financeira ou social. Neste caso, acabam
convivendo e aceitando uma série de violências às quais são submetidas.
DENUNCIE todo
e qualquer tipo de VIOLÊNCIA contra as Mulheres! DISQUE DENÚNCIA 180