sábado, 6 de abril de 2019

SINDACS-AL exige retirada de Projeto de Lei da maldade encaminhado pelo Prefeito Rui Palmeira a Câmara de Vereadores de Maceió.


Entidade participou nesta quinta-feira (04) de uma grande mobilização sindical unificada em defesa dos servidores públicos do município.

Por: Ascom/SINDACS-AL

O “pacote de maldades” do Prefeito Rui Palmeira, como tem sido chamado pelos servidores públicos de Maceió o projeto de lei que altera o PCC – Plano de Cargos e Carreira da categoria, chegou a Câmara Municipal de Vereadores onde o prefeito conta com pelo menos 19 dos 21 parlamentares da casa, mas que, porém, mesmo tendo maioria absoluta, deve enfrentar enormes dificuldades para aprovar o projeto que retira direitos históricos dos trabalhadores conquistados a duras penas.

Devidamente representados por seus respectivos sindicatos em luta unificada pela categoria, os servidores prometem resistir em defesa dos seus direitos constitucionais, afinal, além de perverso o PL é inconstitucional uma vez que retira direitos já garantidos em lei.

Em reunião com os vereadores na manhã da última quinta-feira (04), o SINDACS-AL que se uniu ao movimento, foi taxativo contra o pacote de maldades do Prefeito Rui Palmeira. “O movimento unificado dos servidores públicos municipais não discutirá um só artigo do PL. O Projeto de lei deve ser retirado da Câmara Municipal” -  Disse Fernando Cândido Presidente do SINDACS-AL

Após a reunião com os parlamentares, o movimento sindicalista unificado submeteu aos servidores uma proposta de Paralisação Geral para a próxima terça-feira (09), seguida de uma grande manifestação às 13h na Câmara Municipal, aprovada por unanimidade entre os servidores presentes.

A finalidade da paralisação na próxima terça-feira é rechaçar o Projeto de Lei que altera o Plano de Cargos e Carreiras dos Servidores públicos municipais que retira direitos que foram duramente conquistados, tais como; férias fracionadas, diminuição de remuneração e extinção de benefícios para os trabalhadores são algumas das medidas que serão tomadas pela prefeitura. A paralisação será de 24h e envolverá todas as categorias.

De acordo com o Presidente do SINDACS-AL Fernando Cândido, o PL representa um retrocesso sem precedentes na história do funcionalismo público do Estado que se aprovado, causará danos irreparáveis ao conjunto dos servidores.