Entidade participou nesta
quinta-feira (04) de uma grande mobilização sindical unificada em defesa dos servidores
públicos do município.
Por: Ascom/SINDACS-AL
O “pacote de maldades” do Prefeito
Rui Palmeira, como tem sido chamado pelos servidores públicos de Maceió o
projeto de lei que altera o PCC – Plano de Cargos e Carreira da categoria,
chegou a Câmara Municipal de Vereadores onde o prefeito conta com pelo menos 19
dos 21 parlamentares da casa, mas que, porém, mesmo tendo maioria absoluta, deve
enfrentar enormes dificuldades para aprovar o projeto que retira direitos
históricos dos trabalhadores conquistados a duras penas.
Devidamente representados por
seus respectivos sindicatos em luta unificada pela categoria, os servidores
prometem resistir em defesa dos seus direitos constitucionais, afinal, além de
perverso o PL é inconstitucional uma vez que retira direitos já garantidos em
lei.
Em reunião com os vereadores na
manhã da última quinta-feira (04), o SINDACS-AL que se uniu ao movimento, foi
taxativo contra o pacote de maldades do Prefeito Rui Palmeira. “O movimento unificado dos servidores
públicos municipais não discutirá um só artigo do PL. O Projeto de lei deve ser
retirado da Câmara Municipal” - Disse
Fernando Cândido Presidente do SINDACS-AL
Após a reunião com os
parlamentares, o movimento sindicalista unificado submeteu aos servidores uma
proposta de Paralisação Geral para a próxima terça-feira (09), seguida de uma
grande manifestação às 13h na Câmara Municipal, aprovada por unanimidade entre
os servidores presentes.
A finalidade da paralisação na
próxima terça-feira é rechaçar o Projeto de Lei que altera o Plano de Cargos e
Carreiras dos Servidores públicos municipais que retira direitos que foram
duramente conquistados, tais como; férias fracionadas, diminuição de
remuneração e extinção de benefícios para os trabalhadores são algumas das
medidas que serão tomadas pela prefeitura. A paralisação será de 24h e
envolverá todas as categorias.
De acordo com o Presidente do
SINDACS-AL Fernando Cândido, o PL representa um retrocesso sem precedentes na
história do funcionalismo público do Estado que se aprovado, causará danos irreparáveis
ao conjunto dos servidores.