SINDACS/AL convoca todos ACS e
ACE a aderir à luta contra a PEC 06 que acaba com o PIS/PASEP e a aposentadoria
especial. (Ascom/SINDACS-AL)
Por: Rádio Peão Brasil
Em reunião realizada nesta sexta-feira (26) na sede da Força Sindical,
em São Paulo, dirigentes das centrais sindicais bateram o martelo na convocação
de uma greve geral em defesa das aposentadorias públicas e contra a reforma da
Previdência proposta pelo governo Bolsonaro, que na opinião dos sindicalistas
significa um retrocesso inaceitável e só interessa ao empresariado e em
particular a banqueiros e rentistas.
Participaram da reunião lideranças da CGTB, CSB, CONLUTAS, CTB,
CUT, Força Sindical, Intersindical, Nova Central (NCST), E UGT. A paralisação
nacional deve ocorrer no dia 14 de junho, mas a data só será oficializada no 1º
de Maio Unificado programado para São Paulo, ocasião em que a decisão será
anunciada.
Foi aprovado o seguinte calendário de mobilização:
– 1º de Maio: A partir das 10 horas, início do Ato Político do Dia
Internacional da Classe Trabalhadora;
– 6 de Maio: 10 horas, reunião das Centrais Sindicais em São Paulo;
– 15 de maio: Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência e
apoio à greve nacional da Educação.
Além dessas datas ficou deliberado que será realizado um encontro das
centrais com os movimentos sociais para a preparação da greve geral; reuniões
com os sindicatos do ramo de transportes, que constituem a espinha dorsal de
uma paralisação nacional; visitas aos estados para conscientizar e mobilizar as
bases e intensificação da coleta do abaixo assinado contra a reforma (objetivo:
1 milhão de assinaturas) e definição da data de entrega do mesmo ao Congresso
Nacional.
Para o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, “a unidade é
essencial para o sucesso da greve geral e estamos dando passos decisivos nesta
direção. Vamos redobrar os esforços para conscientizar o povo brasileiro sobre
os riscos embutidos nesta falsa reforma, que na verdade é o desmonte do sistema
previdenciário, o fim progressivo das aposentadorias públicas e a privatização
por meio do perverso sistema de capitalização. Temos a obrigação de empenhar
todas nossas forças na luta para impedir mais este golpe contra a nossa classe
trabalhadora.”
Segundo a coluna Painel da Folha de São Paulo, João
Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força, diz que “no movimento
tem gente que está contra toda a reforma e tem uma parcela dos sindicalistas
que quer a negociação”. Haverá ainda uma manifestação dia 15 de maio, em apoio
aos professores. “Será um ‘esquenta’ para a greve geral de junho”, classificou
a CUT.