segunda-feira, 27 de março de 2023

Representantes do Sindacs-AL debatem solicitações em Pilar

 Atualização do PCC, previne Brasil e aposentadoria especial foram os principais temas em pauta


Os dirigentes do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Alagoas (Sindacs-AL) se reuniram com os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias (ACS e ACE) de Pilar, na tarde desta segunda-feira, na unidade de saúde, na Chã do Pilar.

O presidente Nelson Cordeiro, os diretores executivos Edvaldo Gonçalves, Alexandro Noberto (Xandinho), o coordenador municipal José Alexandre e o advogado Carlos Palagani falaram sobre a atualização do Plano de Cargos e Carreiras (PCC), o previne Brasil, a aposentadoria especial e a luta da classe. De acordo com os servidores públicos municipais, eles recebem o previne Brasil pela produtividade, quem produz mais recebe mais e os valores variam entre R$170,00 e R$350,00.

De acordo com Nelson Cordeiro a cidade do Pilar acumula muitos avanços. “Apesar dos desafios enfrentados para garantir a valorização do trabalhador, conseguimos melhorar a carreira dos ACSs e ACEs por meio do diálogo e da seriedade no tratamento de todos os processos”, ressaltou.

Xandinho explicou que a lei garante o piso salarial nacional no valor de dois salários mínimos, mas infelizmente os governantes não cumprem a lei sem a união e as solicitações da categoria. Edvaldo Gonçalves explicou que o projeto de lei para atualizar o PCC já está na Câmara Municipal.

“Nesse momento o sindicato aguarda uma resposta do legislativo municipal sobre a atualização da tabela do PCC. Essas pautas estão sendo corriqueiras em todos os municípios e estamos conseguindo progredir. Os quais seus gestores estão mais abertos às negociações e é por isso, que aqui também vamos aproveitar para fazer as cobranças”, contou.

Carlos Palagani explicou sobre a aposentadoria especial dos ACS e ACE, que o projeto de lei ainda tramita no Congresso Nacional e se for sancionada será um presente para a categoria, que terá a idade mínima de 25 anos para se aposentar, diferente da lei da reforma da previdenciária, que além de exigir a idade máxima cobra um tempo de trabalho.