sexta-feira, 8 de março de 2013

Dias Internacional das mulheres

SINDACS-AL HOMENAGEIA TODAS AS MULHERES
 
     Essa data foi criada no inicio do século XX por mulheres operarias, camponesas, donas de casa, intelectuais, entre outras que reivindicavam melhores condições de trabalho, direito ao voto e a educação formal.

Relembrar o 8 de Março, do Dia Internacional das Mulheres, é reafirmar a história de luta das Mulheres pela transformação geral da sociedade. É reafirmar que todas as lutas são feitas por “mulheres e homens” caminhando juntos para a construção de uma sociedade livre, com igualdade de oportunidades (na vida e no trabalho) e com novas relações, que respeitem, na pratica, a diversidade, sem nem uma forma de opressão.

Mas, chegamos ao sec. XXI e a violência sexista sendo uma das piores facetas da desigualdade entre homens e mulheres em nossa em nossa sociedade!

UMA VIOLÊNCIA AOS “PEDAÇOS”

·         Todos os tipos de violência contra nós ocorrem pelo fato de “sermos mulheres”, considerem-nos “seres inferiores” e sempre “disponíveis” aos desejos e expectativas masculinos!

·         Toda vez que uma de nós for agredida, desqualificada, controlada ou cerceada, associada a um “objeto de posse” ou submetida ao “poder masculino”, isto é uma violência à mulher!

·          Atenção: a violência física é a parte mais visível da opressão, mas xingamentos, humilhações, empurrões também são violência sexista.

·         Pesquisa da Fundação Perseu (2010) afirma que 1 em cada 5 mulheres considerava ter sofrido algum tipo de violência da parte de algum homem. E 1 em cada 10 mulheres (10%) já foi espancada uma vez na vida!

·         E o mais absurdo é que 80% dos casos de violência sexista (contra as mulheres) foram praticados por maridos, parceiros ou namorados – pessoas que deviam zelar pela integridade física e psicológica e suas famílias!

·         O Estado de Alagoas é o 2° do Brasil onde se matam mais mulheres (atrás apenas do Espirito Santo), enquanto Arapiraca é, segundo a pesquisa Instituto Sangari/Ministério Público, a 4ª cidade mais violenta do Brasil em relação às mulheres!

·         3.259 casos de violência contra a mulher foram registrados, de Janeiro a Julho de 2012;

·         113 mulheres foram assassinadas, nos primeiros sete meses de 2012, na região metropolitana e no interior do Estado; em 2011 haviam sido 142 mulheres, sendo 60 na capital, 13 na região metropolitana e 69 no interior do Estado:

·         Entre as capitais, Maceió é a que apresenta a terceira maior taxa de homicídio de mulheres. São 11,9 pessoas do sexo feminino assassinadas a cada 100 mil habitantes, atrás apenas de João Pessoa (12,4 mortes) e Vitória (13,2 assassinatos).

·         A lei Maria da Penha é uma grande vitória, pois torna a violência contra a mulher um CRIME passível de punição e prisão do agressor. Além de uma lei de repressão, temos de exigir “politicas de prevenção e apoio” às mulheres vítimas de violência.

·         Precisamos conquistar: mais delegacias especializadas (em todos os municípios); formação de operadores do Direito (para atendimento as mulheres); serviços de saúde adequados (para atender vitimas de estupro ou mesmo gestantes desassistidas); Casas Abrigos e Centro de Referência.

·         Alagoas foi “palco” de uma Audiência Pública com parlamentares do Congresso Nacional da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) da Violência Contra a Mulher, onde DENUNCIAMOS a completa FALTA DE COMPROMISSO do Governo do Estado em relação às politicas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres.

·         COBRAMOS do Governador Téo Vilela uma efetiva politica publica, lembrando que ele mesmo assinou em 2007, o Plano de Enfrentamento a Violência Contra a Mulher, e que até hoje pouco fez pra que esse plano saísse do papel!

·         Mulheres, companheiras precisamos nos organizar para COBRAR dos governos estaduais e municipais, POLITICAS PÚBLICAS que reconheçam e coíbam todos os tipos de violência contra nós, mulheres!

·         Que possamos conquistar nossa cidadania, liberdade e igualdade de oportunidades no trabalho e na vida!

·         As mulheres pobres, trabalhadoras, sobretudo do campo, possuem menos acesso a uma serie de direitos, a serviços públicos, suportam sobrecarga de trabalhos domésticos e tem menores oportunidades de realizar sonhos que conduzam à emancipação financeira ou social. Neste caso, acabam convivendo e aceitando uma série de violências às quais são submetidas.         

DENUNCIE todo e qualquer tipo de VIOLÊNCIA contra as Mulheres! DISQUE DENÚNCIA 180